No Brasil, as mortes por causas externas representam um grave problema de saúde pública, abrangendo acidentes, violências e suicídios. Essas mortes impactam principalmente jovens e adultos em idade produtiva, trazendo consequências devastadoras para famílias e comunidades. Dados indicam que acidentes de trânsito, violência interpessoal e auto infligida estão entre as principais causas.
O país enfrenta desafios significativos na prevenção desses óbitos, incluindo a necessidade de políticas públicas eficazes, investimento em segurança viária, promoção da saúde mental e fortalecimento das redes de apoio social.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o quarto colocado em número de mortes por trauma das Américas, atrás apenas da República Dominicana, Belize e Venezuela. Segundo nosso Ministério da Saúde, cerca de 150 mil pessoas morrem anualmente no Brasil, em decorrência de lesões traumáticas. Esse número é quase 3 x maior que o número de mortos na guerra do Vietnã, que durou 07 anos.
No Brasil, o trauma mata 1 pessoa a cada 4 minutos. Durante a Guerra do Iraque, a violência matava 1 pessoa a cada 15 minutos. São números bastante expressivos que representam vidas perdidas. São pais, mães, filhos e filhas que saíram e não voltaram mais para casa, vítimas de alguma situação que poderia ser TOTALMENTE evitada.
Programas de educação e conscientização são essenciais para mitigar os riscos, bem como o fortalecimento do atendimento de emergência e reabilitação das vítimas. A cooperação entre governos, organizações não governamentais e a sociedade civil é fundamental para desenvolver estratégias integradas que abordem as raízes multidimensionais das mortes por causas externas, visando um futuro mais seguro para todos no Brasil.